Muitos casais inusitadamente se vêem cara a cara com situações complicadas na educação de seus pequenos. Muito longe de não respeitar mais as autoridades, estas crianças parecem ter dentro de si um espírito crítico, racional e emocional altamente desenvolvido, questionando tudo o que é estabelecido.
Bons modos todos temos e gostamos, mas algumas de nossas crianças parecem estar nos desafiando, questionando “por quê” devo fazer isso, ou “por que não posso fazer isso?”. O que para nós sempre pareceu óbvio parece estar sendo colocado em cheque por essa nova onda de crianças. Carregam em seu interior uma vontade muito forte, e também um grande senso de justiça e independência, questionando muito recorrentemente todo tipo de autoridade.
É fácil de notar ao compararmos uma sala de aula nos anos 60, 70 a uma sala de aula nos dias de hoje. A disciplina tem sido um enorme desafio. Esgotaram-se os argumentos de mestres e pais.
Diz-se que a única coisa que se mantém constante em todo universo e na natureza é que tudo muda, nada se mantém o mesmo. E alguns de nós temos tido dificuldades em enxergar isso, ao adotarmos posturas e atitudes típicas de gerações passadas.
Essas crianças tem pedido por uma nova postura, uma nova chance, e talvez um novo e diferente futuro daquilo que se conhece como possível.
O que é certo é que é exigido cada dia mais de nós, que possamos abrir nossas mentes, para não apenas falar, mas também ouvir a estes pequenos, para que compartilhem suas angústias, e reais desejos, para tão somente assim caminharmos juntos a um futuro feliz, uma vida equilibrada, e conseguirmos orientá-los como precisam ser orientados no seu processo de aprendizagem e amadurecimento.
Tudo é válido, desde conversas entre pais e mestres, até cursos e atualizações. Porém nada é mais importante ou substituirá nossa capacidade de ouvir tudo o que tem a dizer e a sonhar, e assim desenvolver um relacionamento de mútua confiança e respeito, como se ali fossem dois adultos, para com as nossas crianças, as novas crianças índigo."
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